. Lucilia, na sua intuição, já achou o assassino de Darci. O bandidão, conhecido como Neurótico, conseguiu entrar sem os policiais perceberem, pois a escola está fechada exclusivamente para tratar sobre o crime. Neurótico viu Sofia e Lucilia entrarem na escola.
. A menina de quatorze anos tenta lhe acertar um soco, mas ele se defende; e pega o pescoço da adolescente com as duas mãos, decidido a quebrá-lo. Lucilia tenta sair, mas não consegue. Ele a deita no chão, fica em cima e continua apertando.
Neurótico - Bem que eu gostaria de fazer sexo com você, sua putinha! Mas eu tenho que ser muito rápido em te eliminar.
. Sofia corre e acerta um chute na cabeça do bandido, que o faz voar longe. Lucilia se levanta e as duas se abraçam. Graças a madrinha, a garota está viva, mas sente dores no pescoço.
. A mulher se enfurece e vai até Neurótico. Ela o pega pela gola da camisa e enche seu estomago de socos. Depois, pega a cabeça dele e lhe acerta joelhadas na cara, quebrando o nariz. Policiais impedem a agente de continuar. A fúria de Sofia acendeu ao ver a menina que a ama como se fosse uma irmã caçula, ser agredida covardemente. Mas, Lucilia agora está bem.
. Horas depois; Neurótico, com curativos no nariz, está sendo interrogado por Sofia, Suel, Renê e Adriana, em uma sala da delegacia.
Neurótico - Sofia! Se eu conseguir escapar de novo, pode ter certeza, vou até as profundezas do inferno para achar você e a menina. Entendeu?
Adriana - Deixe a garota em paz. Toma vergonha nessa cara, ela só tem 14 anos.
Sofia - Se encostar na minha afilhada de novo, você é um homem morto. Pode ter certeza disso. Agora, queremos saber o motivo de matar o professor dela.
Neurótico - Não sei porque vocês se preocupam com essa bicha. Se eu fosse Deus, exterminava todos os viados e transexuais da face da Terra.
Suel - Entendi! Você é homofóbico, não é?
Neurótico - Sou sim, e daí? Ser gay é anormal! Mas o que importa é que eu preciso de grana. Tenho uma esposa, dois filhos e uma enteada pra sustentar, e somos muito pobres. Minha mulher está desempregada e é igual a mim, parou na quarta-série. Assassino profissional foi a única profissão que eu encontrei pra sustentar minha família. Dá pra vocês entenderem a minha situação? Se eu tivesse oportunidades, acham que eu ia estar nessa merda de vida?
Sofia - Sim! nós entendemos a sua situação. Mas isso não é motivo para sair matando as pessoas. E gay é ser humano igual a nós. E outra: Aqui se faz, aqui se paga! Você entende isso?
Neurótico - Não quero entender porra nenhuma. Caralho! Preciso de grana e acabou!
Renê - Agora, você vai nos dizer quem te pagou para matar o professor.
Neurótico - Foi o pai de um aluno.
Adriana - É sério isso?
Neurótico - Sendo que esse aluno estuda na mesma classe que a maravilhosa Lucilia. E segundo o pai, o moleque não vai com a cara do professor.
. No dia seguinte; Sofia e Lu estão em casa. As duas estão jogando damas na mesa da cozinha.
. A policia continua investigando a morte do professor Darci.
Lucilia - O Pedro Hector! esse moleque é muito folgado. Já dei uma surra nele uma vez.
Sofia - Fez muito bem! Agora, só uma curiosidade: Ele gostava do Darci?
Lucilia - Que nada! Ele já o desrespeitou na cara dura, mas levou advertência. Mas, ele vive falando mal dele pelas costas. E assume: Tem preconceito contra os gays. É o único da classe que não ia com a cara.
. Imediatamente, Sofia liga para Renê e lhe dá essas informações.
. Agora, a vida desse menino será investigada.
. Sofia não deixará sua afilhada ir pra escola, até acabarem as investigações. Pois ela quer proteger a menina, que é uma bênção de Deus em sua vida.
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