segunda-feira, 30 de abril de 2012

Um crime na escola (parte 1)

. Sofia e Lucilia já acordaram, escovaram os dentes e tomaram banho. Agora, estão tomando café da manhã. Bebem achocolatado e comem pão sovado com requeijão.

Sofia – Cuidado, Lu! Não vai se atrasar pra escola.

. Lucilia La Terza está na oitava série e estuda em uma escola pública.

Lucilia – Sofia! Eu gostaria que você me ensinasse a lutar! Por favor!

Sofia – Neste sábado! Prepare-se, porque eu não vou dar moleza!

Lucilia – Tudo bem!

Sofia – Eu estou falando sério. O treinamento vai ser pesado, igual ao que eu tive quando eu era bem mais nova. Vai encarar?

Lucilia – eu aceito, Sofia! Mesmo que você me esmague feito uma barata, eu quero ser treinada. Eu aceito!

Sofia – Vou me lembrar disso. Agora, você quer que eu te leve pra escola?
Lucilia – Pode ser.

. Sofia dirige o seu carro e leva a menina na escola. Ao chegar, as duas se despedem e a adolescente sai do carro.

. Depois, a morenaça vai ao batalhão da PM, onde trabalha. Ao chegar, cumprimenta todos.

. Enquanto isso na escola; Lucilia e seus colegas estão tendo aula de matemática. O professor Darci é um dos mais respeitados de toda a escola. A oitava série considera ele e muito. Sem contar que já zoaram muito “pelas costas”, pelo fato de o cara ser homossexual.

. Sofia, Suel, Roger e Adriana estão andando de viatura rumo ao bairro Jardim Solemar, onde um criminoso está escondido. Roger está no volante.

Roger – Como é que pode? O cara assassinou a própria mãe. Vocês me segurem porque, a minha vontade é meter uma bala na cabeça desse infeliz.

Adriana – E você acha que ninguém aqui tem vontade disso?
Suel – Joga esse verme em uma cela cheia, e vamos dizer aos outros detentos! Daí, os colegas vão dar jeito nele.

Sofia – Bem pensado, Suel. Mas, eu quero quebrar esse filho-da-puta quando eu o encontrar.

. O celular de Sofia toca. É a delegada. Depois da conversa, Sofia avisa o pessoal.

Adriana – Meu Deus! Será que algum maluco se aproveitou dela? É melhor você verificar, Sofia.

Roger – Vá, Sofia. Pelos meus filhos, eu faria o mesmo.

. Sofia pega um táxi e pede para que o motorista a leve para a delegacia. Ainda bem que ela trouxe dinheiro.

. Chegando lá, ela procura desesperadamente a sua afilhada. Um rapaz a leva até uma das salas.

. Ao entrar, a mulher de pele morena escura corre para abraçar sua afilhada, que está chorando.

Horas depois...

. Sofia, Lucilia e o detetive Renê estão na sala de aula da oitava série, onde Lu estuda. Local onde aconteceu o crime. A afilhada de Sofia faz questão de prestar depoimento. Alguns policiais estão na escola, que está fechada e interditada. Policiais haviam colocado fita zebrada na entrada desta escola. Alguns funcionários conversam com policiais sobre o ocorrido.

. O professor Darci estava dando aula tranquilamente para Lucilia e seus colegas. De repente, um homem mascarado entra na classe e, só por causa da máscara, todos ficam com medo. Mais medo ainda quando o facínora retira uma pistola de dentro da calça. Todos os alunos correm para o fundo da sala e ficam desesperados, achando que vão morrer. Nem adianta Darci sair de sua mesa, pois ele recebe vários tiros à queima-roupa. Sendo que, a pistola está com silenciador. Depois, o atirador sai da sala, mas antes, faz um sinal com um dedo como se fosse um revólver, mostrando para os adolescentes.

. Lucilia sente vontade de fazer as necessidades, mas sua madrinha aconselha que as duas não devem se separar.

Lucilia - É rapidinho! Eu já volto! Você vem comigo?

Sofia - Tá bom! Mas não demora.

. A menina de 14 anos sai correndo da sala. Desce correndo também a escada. Enfim, chega ao banheiro.

. Ao sair...

. Dá de cara com um homem , que a olha de um jeito malvado. A adolescente se assusta. Mais ainda quando ele faz o sinal com o dedo de um revólver.

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